Improvisação: Forma de exercitar a espontaneidade.
Com o passar do tempo, a espontaneidade vai ficando menos desenvolvida em relação a outras funções, como a inteligência e a memória, possivelmente por uma questão de desuso, numa sociedade que se encontra refém da conserva cultural e da repetição.
Através da improvisação é possível voltar a exercitar a espontaneidade, permitindo o ressurgir da criança que existe em cada adulto e aprofundar a capacidade de experienciar uma vida agradável.
Na situação de improviso, o actor depara-se sempre com situações novas que requerem o exercício da espontaneidade, livre dos filtros sociais que são inculcados pela sociedade.
Com o exercício da espontaneidade promove-se vias alternativas de resolução de problemas, que nunca seriam alcançadas através do raciocínio. O actor, ao deixar-se guiar pela energia psíquica momentânea, quando defrontado com a situação nova que o companheiro com quem contracena lhe oferece, reage com naturalidade, à surpresa, à novidade e à mudança.