Blog do dISPArteatro - Grupo de Teatro do Instituto Superior de Psicologia Aplicada

sábado, fevereiro 11, 2006

dISPArteatro

O dISPArteatro tem um longo passado mas uma curta história. Assume-se como lugar de pesquisa, privilegiando uma abordagem ao teatro como procura e como encontro...

11 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

O kê??? Casa de doidos man...

sexta-feira, março 10, 2006 3:28:00 da tarde

 
Anonymous Anónimo disse...

"Em terra de cegos, quem tem um olho é zarolho." em dISPAr'ates de grupo.

domingo, março 12, 2006 3:55:00 da tarde

 
Anonymous Anónimo disse...

...encontro de nós próprios! Viver o momento é algo que parece simples de alcançar, mas que na azáfama do dia-a-dia é extraordinariamente difícil de conseguir. Com o DÍSPAR conseguimos viver o aqui e o agora, olhar para dentro e descobrir o fascinante mundo que há na gente.

quarta-feira, março 22, 2006 1:03:00 da manhã

 
Anonymous Anónimo disse...

É impressionante. Nem uma linha, de quem quer que seja, sobre a estreia da nossa Peça? Vá lá pessoal dISPAr, vamos a arrebitar !!

terça-feira, abril 11, 2006 8:50:00 da tarde

 
Anonymous Anónimo disse...

ó colega acho que ainda está tudo ofuscado pelas luzes da ribalta!!! :) mas já que falas nisso! adorei...adorei...adorei... cada vez me sinto mis perfumado!parabéns a todos nós pois fomos todos peças fundamentais para criar aquela "buble" gigante! adoro-vos! outra coisa quem não foi ao cornocópia devia ter ido pois foi um clássico mt interessante de se ver...
asta siempre!!!

quarta-feira, abril 12, 2006 5:45:00 da tarde

 
Anonymous Anónimo disse...

Um caminho dÍSPAr…

Quem somos nós?...
Ninguém. Meros desconhecidos uns dos outros. “Estranhos”.
Quantos somos?...
Vinte e tal.
O que esperar?
Talvez aprender a «representar». Talvez aprender a soletrar um texto com o tom de voz mais adequado e as expressões faciais mais convenientes para transmitir determinada “realidade” a um público (…?). Não é disso que se trata o teatro?...

Isto mexe mais comigo do que esperava. Não nos dão um texto para treinarmos um monólogo?.. Não nos mandam “fingir” uma cena dramática para ver se “temos jeito”?...
Não...
Estamos a aprender a sentir, só. O bom e o mau. O suave e o intenso. A calma e o reboliço (que tantas vezes faz cá dentro). Aprender a viver o momento, apenas.
Entrar em contacto connosco, e com os outros. Não a “conversar”, nem a trocar as “informações básicas” a nosso respeito, nada disso: a sentir. A sentirmo-nos a nós, aos outros, e a nós com os outros. A penetrarmos e a sermos penetrados, por meio de olhares profundos, toques arrepiantes, silêncios (in)cómodos, sensações intensas (e confusas também), em que nos apercebemos da respiração – mais ofegante, mais superficial, ou mesmo contida –, e do palpitar do coração – mais ou menos acelerado, mais ou menos forte, ou até mesmo sem percebermos bem “onde se encontra”.
Sentir, sentir, sentir… Muito mais difícil que “falar”. Um trabalho muito mais árduo e complexo que «representar» e, por vezes, até doloroso.
Os laços não os fazemos, fazem-se. Deixam-se criar através da nossa cada vez mais apurada sensibilidade, que permite com que (nos) sintamos, cada vez mais e mais e mais...
A união e coesão constroem-se por meio de uma sintonia crescente (às vezes harmoniosa, outras vezes não – tal como faz parte), mas que é, acima de tudo, rara. Muito rara!...
Sintonia que surge de uma empatia e de um contacto muito mais íntimo e profundo que o habitual do quotidiano, e que se tem vindo a tornar cada vez mais forte, intenso, maior. Sintonia que se quisermos podemos transformar, até, em telepatia.
Próximo passo?... Procurar a nossa personagem oposta e os seus respectivos medos e sonhos, bem como uma possível causa para uma noite de insónia.
Primeira questão a colocar: Quem sou eu?...
Agora temos a obrigação (ou oportunidade?) de despender um (bom) bocado do nosso tempo para nos descobrirmos. Para, atravessando confusas e complexas reflexões, procurarmos entrar dentro nós. É aí que nos deparamos com um labiríntico caminho dÍSPAr e, por vezes, enganador. Um confronto (ou muitos) que exige Coragem (se exige!).
Coragem essa que, todos os que a tiveram, tiveram de uma forma absolutamente admirável.
O facto é que, na realidade, “somos tantos quantas possibilidades há em nós”. E como pode o nosso oposto, ser o nosso oposto, quando criado por nós?...Não, não é o nosso oposto, é, sim, uma parte nossa (como tantas mais que temos e desconhecemos).
É-nos dada, assim, a possibilidade de nos libertarmos (em muitos aspectos) e de permitirmos que se liberte algum «Eu» (ou alguns…) que se encontra “aqui”, escondido em nós, por alguma razão. Algum «Eu» que ocultamos dos outros e até mesmo de nós e que nunca permitimos que exista, que saia da “cela” onde está preso, que se solte. Algum «Eu» que, possivelmente, nos traz medos, condiciona sonhos e provoca noites de insónia, mas que está em nós e que somos nós, sem dúvida. Algum «Eu» que procuramos deixar morrer mas que, agora, pode ter Vida. E que vida!...
Este nosso projecto é curioso e dá-nos gozo, muito gozo (embora também noites de insónia…).
Mas, mais do que isso, é realmente uma oportunidade. Uma oportunidade para estarmos mais em contacto connosco e com os outros, mais perto de nós e dos outros. Uma oportunidade para nos deixarmos de limitar a uma auto – imagem, bem como uma imagem dos outros, tão pré – concebida, tão idealizada, tão condicionada, tão básica, limitada e ilusória, muitas das vezes.
Agora sim. Agora podemos alargar horizontes. Agora podemos sentir(nos) e descobrir(nos). Agora podemos ser Tudo e Todos (nós). Deixamos de ser marionetas de tudo quanto nos “move”, para passarmos a ser marionetas de nós próprios. Mais do que isso: para deixarmos de ser marionetas. Estamos livres. Livres de quem e do que nos prende no dia-a-dia. Livres de nós, e dos outros. Perde-se o tempo, perde-se o espaço, perdem-se os limites...
A arte do teatro e de «representar» surge, assim, não do facto de nos aprendermos a mascarar, mas da possibilidade de nos podermos desmascarar, podendo sentir (e fazer sentir) aquilo que sentimos e que somos, no momento.
Afinal de contas, mascararmo-nos não é já a “arte” que aprendemos a fazer desde sempre?.. Desde que nascemos?.. Não encarnamos nós diversas personagens, que desempenham os mais variados papéis, em diferentes cenários?... É aquilo que sabemos fazer melhor – Mascararmo-nos. Pintar e cobrir, de muitas formas e com variadas cores, a nossa realidade e verdade. Jamais seria preciso ir para o teatro para o aprender(!). Não. A arte do teatro está, sim, em podermos ver e, neste momento, ser, pessoas a “nu”, nas quais nos encontramos, quase sempre, embora de formas diferentes e muitas vezes sem consciência disso. Apenas sentimos “qualquer coisa” que, às vezes, “não dá para explicar”, mas que “mexeu connosco”, “cá dentro”… E reflectimos, racionalizamos, procuramos respostas – como tanto precisamos de fazer com tudo na vida (talvez por ser mais suportável do que apenas sentir?) –, mas a “resposta” é só uma: Na luz de um, a nossa sombra… na sombra de outro, a nossa luz – assim nascem os “tesouros da(s) sombra(s)”… E é esta a magia (tão mágica!) de tudo o que temos construído e criado, juntos. É esta a magia que torna o teatro Arte.

Quem somos nós, afinal?...
Tudo. Todos.
Quantos somos, afinal?...
Um grupo, uma Unidade. Um puzzle construído por todos que, como tal, para ser inteiro, não poderá dispensar, nem perder, nenhuma peça.
O que esperar, afinal?...
Não sabemos, mas também já não queremos saber. Vivemos o momento, juntos. Desfrutamos e usufruímos de cada hora, minuto, segundo, em que podemos ser Tudo, com todos.

Sensações dÍSPAres… são aquilo que o dÍSPAr (nos/vos) proporciona.

sábado, abril 22, 2006 6:11:00 da tarde

 
Anonymous Anónimo disse...

huuuuuuuuau!!!!
muito bom pipa!
afinal sempre te soltas! :)
muito bonito e muito poético o teu comentário!

segunda-feira, abril 24, 2006 7:30:00 da tarde

 
Anonymous Anónimo disse...

É mais fácil soltarmo-nos para um papel, que nos soltarmos ao desempenhar um papel, não é mesmo!? Obg *

quinta-feira, abril 27, 2006 9:59:00 da tarde

 
Anonymous Anónimo disse...

Não sei o que será mais fácil, ás vezes é mais fácil soltarmonos quando desempenhamos um papel, apenas é um processo diferente e com sensações diferentes do que quando nos soltamos para um papel...mas para isso há que experimentar...espero poder verte um dia toda solta a desempenhar um papel(no bom sentido)(hehehe)

sexta-feira, abril 28, 2006 2:36:00 da manhã

 
Anonymous Anónimo disse...

:) faço minhas aqui as palavras do nosso "invisible man"! mas é claro que concordo que por veze seja um bocadinho... mais dificil nos soltar-mos a desempenhar um papel do que em papel! mas iria ficar mt feliz ao verte a representar, acho que tens todas as potencialidades miuda... bj

sábado, abril 29, 2006 1:24:00 da tarde

 
Anonymous Anónimo disse...

Anonymous (ou deverei chamar...brincalhão!?) -> "Tu / pisaste / a linha" ("o árbitro foi extremamente atrevido, ah pois foi!")... smelly cat! (a tua não identificação é falta de vontade ou é mesmo conflito de identidade!? (hehehe)) :P

Hugo -> Obg :) a ver vamos.....

sábado, abril 29, 2006 8:44:00 da tarde

 

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