« my main concept is the ‘space in-between’. the time when you leave one country and then you go to somewhere else. but before you arrive, that space in-between – that’s the space where it is most intense. it’s the space where you’re open, where you’re sensitive, vulnerable – and anything can happen. and another space i propose is the 'waiting space'. we always consider waiting as losing time, but waiting is extremely important. it is where we need to put emphasis, because to wait is to deal with doing nothing. 'doing nothing' is exactly what it’s all about. Cage says: "we have to go to boredom, only through boredom can we come to another side". »source: Kaye, N. (1996) ‘Marina Abramovic’, art into theater, N. Kaye, amsterdam: harwood: 180-192.
segunda-feira, abril 17, 2006
Acerca de mim
- Nome: dISPArteatro
- Localização: Lisbon, Portugal
O dISPArteatro, grupo de teatro do ISPA, foi fundado em 2005 com objectivos diversificados, inseridos na prática institucional de investimento na cultura como eixo fundamental na formação dos seus estudantes e da sua divulgação dentro e fora das paredes da escola. Este grupo assume-se como lugar de pesquisa, privilegiando uma abordagem ao teatro como procura e como encontro. As aproximações entre o teatro e a psicologia são uma das suas principais vertentes de investigação. No âmbito das suas actividades, o dISPArteatro organizou já diversos workshops de preparação do actor, bem como outras iniciativas de promoção da cultura teatral. Participou no FATAL 2006, 2007 e 2008 com as peças “Tesouros da Sombra”, a partir de textos de Jodorowsky, e "Oedipus" de Sófocles, e "Buracos Negros" encenadas por Nicolau Antunes e "O meu Fado" musical encenado por Gil Alon. Em 2010 criou a peça "Acabou-se a Brincadeira? Variações Au Gostinho", trabalho inspirado no Teatro-Fórum de Augusto Boal e na Filosofia de Agostinho da Silva, com encenação de João Pedro Amaro e António Gonzalez.
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4 Comentários:
Ontem, no especial "7 palmos de terra" que deu na 2:, o actor do personagem Nate Fisher (o irmão mais velho da família) citou Lennon numa frase que me faz lembrar esta passagem do post do Nico: "Life is what happens while you are making other plans...". Por isso, aproveitem! E, já agora, não percam a última série do 7palmos, que começa para a semana . Aguarda-se com expectativa o fim da série que lida com o limite, com a sombra, com a vida à volta da morte, com a dor. Soa-vos familiar?
terça-feira, abril 18, 2006 4:45:00 da tarde
oh dISPArteatro: vê lá se consegues aumentar a largura da coluna da esquerda (a dos posts) e diminui esta da direita. è que há uns posts bastante delgados e compridos, que ganhariam em alargar e encurtar... Será possível?
segunda-feira, abril 24, 2006 1:03:00 da tarde
Andei a pensar nisto do 'waiting space'.
Efectivamente, o espaço que ocupamos enquanto esperamos serve, sobretudo, de reflexão, é essencial para viver o momento na sua plenitude. Segundo Alejandro Jodorowky, a vida é uma fonte de saúde se soubermos usufruir do momento, pois ao focarmos o passado ou o futuro poderá ser nefasto, pois pode-nos trazer algumas amarguras. Mas é necessário ter algumas reminiscências, para q possamos aprender com as experiências. Por outro lado torna-se necessário visualizarmos o futuro, para assim traçar metas, objectivos, sonhar. Porteriormente à que correlacionar as nossas vivências passadas e nosso amanhã. Mas para tirarmos todo o partido do momento, temos que viver a situação e sentir todas as emoções que lhe são inerentes "aqui e agora". Assim, o 'waiting space' é o lugar ideal para reflectirmos sobre nós e sobre tudo o que nos rodeia.
quinta-feira, junho 29, 2006 5:33:00 da tarde
É curioso como estas situação se tornam frequentes na minha vida. Acontecem-me as coisas mais estapafúrdias, tudo fruto da minha desconcentração daquilo que estou a efectuar. Dizem alguns com olhos doces:"Essas coisam acontecem. Partir um copo cheio de vinho que cai no prato que se parte também, faz parte dos pequenos percalços típicos dos humanos". Eu gostava de ir um pouco mais longe. Estes pequenos percalços são humanos de facto, mas com origem no censo comum. Ainda hoje, infelizmente, o estudo da mente é visto como um assunto de cartilha, que se compra numa banca de jornais ao virar duma esquima. Ao invés disto, e quando se tenta aprofundar certos assuntos, tudo parece ser um pouco esotérico.
É humano estar com o pensamento noutro lugar qualquer, em vez de estar concentrado naquilo que está a fazer? Pode ser que sim. Não abstante, ter o controlo de si e concentrando-se nas acções ainda nos torna mais humanos, pois delegamos nas nossas Funções Superiores outro tipo de actividade.
segunda-feira, agosto 07, 2006 4:23:00 da tarde
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