quinta-feira, maio 24, 2007
Acerca de mim
- Nome: dISPArteatro
- Localização: Lisbon, Portugal
O dISPArteatro, grupo de teatro do ISPA, foi fundado em 2005 com objectivos diversificados, inseridos na prática institucional de investimento na cultura como eixo fundamental na formação dos seus estudantes e da sua divulgação dentro e fora das paredes da escola. Este grupo assume-se como lugar de pesquisa, privilegiando uma abordagem ao teatro como procura e como encontro. As aproximações entre o teatro e a psicologia são uma das suas principais vertentes de investigação. No âmbito das suas actividades, o dISPArteatro organizou já diversos workshops de preparação do actor, bem como outras iniciativas de promoção da cultura teatral. Participou no FATAL 2006, 2007 e 2008 com as peças “Tesouros da Sombra”, a partir de textos de Jodorowsky, e "Oedipus" de Sófocles, e "Buracos Negros" encenadas por Nicolau Antunes e "O meu Fado" musical encenado por Gil Alon. Em 2010 criou a peça "Acabou-se a Brincadeira? Variações Au Gostinho", trabalho inspirado no Teatro-Fórum de Augusto Boal e na Filosofia de Agostinho da Silva, com encenação de João Pedro Amaro e António Gonzalez.
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10 Comentários:
"Só sei que nada sei". Tal é a ansiedade que quanto mais se sabe mais se sente a ânsia que nada se sabe, passando a uma busca incessante do conhecimento.
Desde cedo que me apaixonei por este projecto, mas talvez vivesse com a satisfação que "os tesouros da sombra" me deram, e pensava que essa satisfação seria suficiente para prosseguir. Mas não!
"O Édipo Rei" deu azo a que se me abrissem outros desejos, para mim, para o projecto dISPAr e para as pessoas maravilhosas que nele estão envolvidos dalguma forma.
O primeiro desejo é, indubitavelmente, que o dISPAr continue.
O segundo prende-se com a máxima "só sei que nada sei". De repente vejo-me a querer ir mais além, pois o que faço é passivel de melhoramento.
Se o dISPAr continuar - e espero bem sim - irá começar uma nova etapa, onde os actores terão que ter a noção de que as coisa para sairem boas, terão que ter um grande labor por trás.
Acho que com suor e dedicação o dISPAr será uma companhia díspar, onde as pessoas terão a curiosidade de espreitar e comentar, porque existe nela grandes talentos.
segunda-feira, maio 28, 2007 1:48:00 da tarde
"Pensar é estar doente dos olhos"
Alberto Caeiro
quarta-feira, maio 30, 2007 12:18:00 da manhã
"Estar vivo é o contrário de estar morto"
Lili Caneças
quarta-feira, maio 30, 2007 5:23:00 da tarde
Segundo o anónimo, citando Alberto Caeiro, "pensar é estar doente dos olhos".
Pergunta: Donde será que Pessoa Plagiou esta ideia, an ?
quarta-feira, maio 30, 2007 5:30:00 da tarde
Presumo que tenha plagiado, sim. Mas tal como o fez o Nico, foram bons plágios porque acrescentaram alguma coisa de novo e actual:).
O que o Pessoa procurava expressar através do Alberto Caeiro era a ideia de que por vezes não devemos procurar o sentido oculto das coisas. Ver sem pensar é olhar sem juízos ou filosofias, é estar aberto ao real. E o Édipo não estava. Tinha a arrogância da sabedoria mas afinal estava cego. O verdadeiro enigma era o da sua identidade e não o da Esfinge.
Ass. Anónimo da 1ª citação
quarta-feira, maio 30, 2007 9:42:00 da tarde
Afinal não percebi... quem plagiou quem???
quinta-feira, maio 31, 2007 2:33:00 da manhã
Ó Lili, o Pessoa e o Nico são os plagiadores do Sófocles que por sua vez plagiou a tal vida que é o contrário da morte:). E eu acabei de te plagiar também!!! :)
quinta-feira, maio 31, 2007 1:40:00 da tarde
Afinal não foi Pessoa, foi Eça quem Plagiou.
In PÚBLICO, 28 Maio 2007.
Espero ter resolvido a questão dos plágios.
quinta-feira, maio 31, 2007 3:30:00 da tarde
"Plagiar é estar doente da criatividade";)
Eça
quinta-feira, maio 31, 2007 4:10:00 da tarde
Olá! Gostaria muito de ver a vossa peça:( parece mesmo muito interessante, quando voltar a Portugal já será demasiado tarde. Espero que o Fatal tenha sido tão fatal como o ultimo:P. Força ai com o Édipo!
Tenho muitas saudades de voces.
sábado, junho 02, 2007 5:34:00 da tarde
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